O volume de negócios, por sua vez, caiu 4% no primeiro trimestre para 35.873 milhões de euros, face a igual período do ano anterior, num ambiente desafiador marcado por estrangulamentos na cadeia de fornecimento e por uma economia global incerta.

O lucro antes de juros e impostos (ebit) recuou 30% no primeiro trimestre, para 3.863 milhões de euros, enquanto o custo das vendas aumentou 2,5%, para 28.767 milhões de euros.

Por área de negócio, a Mercedes-Benz Cars - onde se incluem as vendas de automóveis de passageiros -- apresentou um volume de negócios de 25.713 milhões de euros até março, menos 8% em termos homólogos, depois de as vendas terem caído na mesma percentagem para 462.978 unidades, lê-se no comunicado.

Além disso, o seu ebit caiu 41% para 2.456 milhões de euros, enquanto a rendibilidade das vendas desceu para 9%, contra 14,9% um ano antes.

No caso dos furgões da empresa (Mercedes-Benz Vans), as receitas aumentaram 6%, para 4.893 milhões euros, enquanto o seu ebit cresceu 22% para 933 milhões, num período em que vendeu 105.425 unidades, isto é, mais 7%.

O volume de negócios da Mercedes-Benz Mobility - a divisão de serviços financeiros e de mobilidade da empresa - aumentou 3% para 6.855 milhões, enquanto o seu Ebit diminuiu 48% para 279 milhões de euros.

O fluxo de caixa livre da atividade industrial atingiu 2.233 milhões euros, contra 2.164 milhões de euros no mesmo trimestre do ano anterior, devido "à forte conversão de caixa, incluindo a evolução positiva do capital de exploração", lê-se no comunicado.

O fabricante germânico de automóveis confirmou as suas previsões para 2024, ano em que espera que as receitas se situem ao nível de 2023, embora se mantenha atento às perspetivas macroeconómicas e geopolíticas globais.

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